Parlamentares de oposição da CPI do caso Cachoeira acusaram o governador
do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), de colocar à disposição os
sigilos bancário, fiscal e telefônico já quebrados anteriormente por
ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em dezembro do ano passado,
o ministro Cesar Asfor Rocha autorizou o acesso aos dados entre os anos
de 2005 e 2010. Na época, a decisão foi motivada por um inquérito
relativo a um suposto desvio de dinheiro do Ministério dos Esportes,
quando o governador do DF esteve à frente da pasta, entre 2003 e 2006.
“Olha só a coincidência, o ministro Asfor Rocha quebrou por cinco anos.
Ou seja, ele [Agnelo Queiroz] quebrou um sigilo já quebrado determinado
por um ministro do STJ. Que fato novo ele apresentou aqui? Não se quebra
sigilo de sigilo já quebrado”, disse o deputado Carlos Sampaio
(PSDB-SP), membro da comissão. Depois que o petista pedir a devassa nas
contas, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), informou que
faria o mesmo, um dia depois que se negou a conceder os sigilos em
depoimento na CPI. Informações da Folha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário