Nesta segunda-feira, 3, o plenário da Câmara Municipal de
Uruçuca aprovou as contas do presidente daquela instituição, Erivaldo Pereira
Guimarães, anteriormente aprovadas com ressalvas pelo Tribunal do Contas do
Municípios-TCM, pelo placar de 8 x 1.
A votação teve o impedimento de voto do presidente que não poderia votar em suas próprias contas e do
vereador Rodrigo de Paulino, em atestado médico. O único voto contrário foi da
vereadora Magnólia, que questionou as compras efetuadas na gestão do presidente
referente ao ano de 2011, porque as contas haviam sido aprovadas com ressalvas.
Durante suas falas, os vereadores Carlos Magno e Valmari, questionaram a
vereadora Magnólia, quanto a sua incoerência em relação ao voto contrário.
Lembraram que a vereadora votou a favor de contas desaprovadas pelo TCM, do
ex-presidente da Câmara, José Pedro Castro, sem nenhum questionamento.
Ainda durante a sessão, o vereador Valmari lembrou que
direitos dos professores foram subtraídos, pela desaprovação do plano de cargos
e salários, cuja orientação partiu do ex-prefeito Moacyr Leite Júnior, aos
vereadores de sua base. Valmari perguntou ao vereador Irmão Duda sobre as
consequências de ter votado a favor do projeto dos professores, sendo informado
que teve familiares demitidos pelo gestor da época. A vereadora Lia da Serra
afirmou que na época da elaboração do projeto, passou noites em claro, para que
não houvesse solução de continuidade e que dentro do prazo o projeto fosse
aprovado. Disse ainda que, na época, saiu da Câmara envergonhada e que pela
primeira vez, os professores foram vaiados, inclusive por integrantes da
própria classe, partidários do ex-prefeito.
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