Um dos gargalos existentes na vida do cidadão comum, a saúde pública é a dor de cabeça de todo governante no país, seja ele, presidente, governador ou prefeito. A verba disponível não é suficiente para sanar os grandes problemas do setor, onde faltam estruturas básicas para atender os pacientes.
Vemos atualmente, médicos fazendo
movimentos, contra a vinda de profissionais estrangeiros para trabalhar no
Brasil. Ontem tive conhecimento, através de pronunciamento da presidente Dilma, que no Brasil
existem 700 cidades, sem um profissional para atender a população. Apesar do salário
atraente, nenhum médico quer trabalhar em cidades do interior, longe dos
grandes centros, especialmente no Norte e Nordeste do país.
A extinção da CPMF prejudicou
muito a qualidade da saúde no Brasil. Particularmente, acredito que ACM Neto,
depois de passar pela prefeitura de Salvador, mudaria o voto contrário ao
imposto, dado no Congresso, pelo estado de calamidade, que encontrou a cidade,
especialmente na periferia.
O caos na saúde pública, se não
encontrarem uma solução, continuará crescente. Aqui em Uruçuca, acompanhei as
dificuldades que o Secretário de Saúde teve, para conseguir médicos dispostos a
sair de grandes cidades e isso não é uma característica só daqui, mas de todas
as pequenas cidades do Brasil.
O pessoal do jaleco branco, que
participa desses movimentos contrários aos médicos estrangeiros, se perguntarem
quem estaria disposto a atender em pequenas cidades da Amazônia. Tenho certeza
que seria nenhum.
Portanto que sejam bem vindos os
médicos do exterior para minorar um dos grandes problemas das pequenas cidades
do interior, deste Brasil varonil.
Heraldo Santana
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