O Repórter Jean Macêdo foi o único presente do Sul da Bahia na homenagem aos 100 anos do ATARDE
Compuseram a mesa dos trabalhos o presidente Marcelo Nilo, o representante do sindicato de propaganda Paulo Coelho; Aramis Ribeiro Costa, presidente da Academia de Letras da Bahia; José de Freitas Mascarenhas, presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia; Vera Simões, vice-presidente do Conselho Administrativo do Grupo A Tarde; Eliezer Varjão, representando a Associação Baiana de Imprensa.
Jean Macêdo ao lado do secretário Estadual da Comunicação, Robinson Almeida, que representou o Governador Jaques Wagner. Foto: Wandaick Costa |
Jean Macêdo em conversa com o Comandante Geral da Polícia Milítar da Bahia, Coronel Alfredo Castro. Foto: Wandaick Costa |
A Assembléia Legislativa da Bahia, em Sessão Especial realizada na tarde desta quinta-feira, 18, celebrou o centenário do jornal A Tarde. A Sessão Especial, que foi proposta pelo deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), contou com a presença do deputado federal Emiliano José (PT-BA), um dos mais tradicionais colaboradores do periódico. A homenagem contou ainda com a presença do secretário de Comunicação, Robinson Almeida, que representou o governador Jaques Wagner. Um dos convidados a falar sobre o centenário do jornal, Emiliano José destacou a importância da publicação para a história da Bahia. "Um jornal centenário como A Tarde é testemunha essencial de seu tempo. A Tarde é, para nós, a mais constante testemunha das mudanças ocorridas no Brasil e na Bahia". Segundo o deputado, o jornal A Tarde atesta que é capaz de abrigar em suas páginas a diversidade do pensamento baiano e brasileiro.
Ainda de acordo com o parlamentar, o jornal soube conservar aquilo que precisava conservar, e mudar o que precisava ser modificado diante das várias manifestações culturais e mutações do mundo. "Quem quiser saber de Jorge e Caribé e Caymmi e Menininha e Senhora e Caetano e Gil e sambas-de-roda e da festa do Bonfim e da segunda feira gorda da Ribeira vá lá, vá atrás de A Tarde, que está tudo lá, com o olhar de cada tempo, até os dias de hoje, cujos jorges e caribés são outros, além deles mesmos, eternos, e as bênçãos hoje, além das do cardeal D. Murilo Krieger, terão de ser tomadas de Mãe Stella, do Axé Opô Afonjá(...). Está lá, está tudo lá, em A Tarde, aqui, na palma da mão, tudo digitalizado, acervo cultural de nossa gente, patrimônio da Bahia, patrimônio de um século".
Ernesto Simões Filho, fundador do jornal, também foi lembrado por Emiliano. "Jornalismo requer paixão, envolvimento, gosto, o que sobrava em Simões Filho. Daquela paixão inicial, surgia essa profunda relação entre a Bahia e o jornal A Tarde, que perdura por um século", destacou.
Emiliano José, Wandaick Costa e Jean Macêdo.
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