Em entrevista nesta terça-feira (14), o
governador Jaques Wagner (PT) creditou a baixa participação de petistas
nordestinos na futura equipe da presidente eleita, Dilma Rousseff, se
confirmada, à direção nacional do PT. Para o governador, se
eventualmente o “nordeste petista não se sente bem representado,
considera que sua participação no governo da presidente eleita está
aquém de sua representação”, o débito cairá na conta do PT nacional, e
não de Dilma. “Veja que PMDB garantiu cinco ministérios e botou três
nordestinos, o PSB, se mantiver o que está dito, vai botar dois
nordestinos. Então, estou chamando a atenção que é uma questão
partidária e não geográfica. Agora, a geografia vai a partir do
partido”, declarou. O governador disse não ter pressa para realizar sua
reforma administrativa. Ela pode acontecer, inclusive, no ano que vem.
“Vai ter mudança? Vai ter mudança! Podem ser feitas até o dia 20 de
dezembro? Podem, mas não necessariamente, porque estou mais preocupado,
neste fim de ano, com questões como o fechamento do Orçamento”, disse
Wagner.
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