O Vereador Renatoto Francisco com o Diretor Regional de Educação(DIREC-6) Ednei Mendonça e o Presidente da Câmara de Uruçuca Eri aguardavam o Presidente Lula.
Foto: Jean Macêdo- Uruçuca Notícias
Na chegada Lula foi muito aplaudido.
A Cantora Chica de Cidra cantou o Hino Nacional e emocionou Lula.
O Presidente Lula se emocionou.
A Chegada de Lula ao Aeroporo de Ilhéus.
A conversa na intimidade com o Governador Jacques Wagner.
Juquinha mandou os céticos saírem do traçado, senão a ferrovia passa por cima.
Lula: Comandou as alfinetadas
Lula desejou boa sorte a Dilma Rousseff.
Wagner fez um dos melhores discursos de sua vida pública e elogiou o Presidente Lula.
ILHÉUS - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
afirmou hoje que seu governo "ensinou ao País que é possível trabalhar
com dois objetivos ao mesmo tempo". Lula participou da cerimônia de
assinatura das ordens de serviço dos quatro lotes do primeiro trecho da
Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), no Centro de Convenções de
Ilhéus, litoral sul da Bahia. "O Brasil não sabia crescer sem inflação,
não sabia exportar e fortalecer o mercado interno, parecia que uma coisa
era inimiga da outra", disse. "O Brasil ora decidia que queria fazer
ferrovia, ora decidia que queria fazer rodovia. Nunca se pensou que era
mais interessante a gente ter a ferrovia, a rodovia e a hidrovia, um
sistema de transporte intermodal, como o que estamos fazendo."
O primeiro trecho da ferrovia tem 537 quilômetros e vai ligar Ilhéus a
Caetité (BA), beneficiando diretamente a indústria de extração de
minério de ferro instalada no município. O investimento previsto é de R$
2,4 bilhões e a obra deve empregar 10 mil pessoas e ser concluída em
dezembro de 2012.
O segundo trecho, que vai ligar Caetité a Barreiras (BA) e permitir o
escoamento da produção da fronteira agrícola do extremo oeste baiano,
tem conclusão prevista para um ano depois. Após essa fase, o terceiro
trecho irá ligar Barreiras a Figueirópolis (TO), onde ocorrerá a
integração com a Ferrovia Norte-Sul.
O escoamento da produção será feito pelo Porto Sul, que será
construído em Ilhéus. "Ainda falta o porto, que está sendo discutido,
mas penso que, se tudo der certo, lá pelo mês de março a companheira
Dilma (Rousseff) estará aqui para fazer o mesmo gesto que estou fazendo
hoje, anunciando o começo da construção do porto", disse Lula.
Despedida
O presidente repetiu o tom de despedida do governo em seu discurso.
Disse ter "a sensação do dever cumprido" e não acreditar "que alguém
seja capaz de governar o País sem conhecê-lo". "É muito difícil governar
sentado em uma cadeira em Brasília, no ar-condicionado", afirmou. "Ou
você conhece a realidade, a cara desse povo, ou só vai fazer o que
sempre foi feito, governar para apenas 30 milhões de pessoas."
Além disso, Lula defendeu as políticas assistencialistas que
fortaleceu ao longo dos dois mandatos. "Não basta crescer, a gente
precisa também ter política de distribuição de renda", disse. "Na crise
econômica, quem sustentou a economia do País foram as classes C e D, que
consumiram mais que as classes A e B. Dê a um pobre R$ 10 e ele vira um
consumidor. Dê a um outro cidadão R$ 1 milhão que ele vira
especulador."
Para Lula, o País encontrou a "equação perfeita" entre a
"macroeconomia que não foge da responsabilidade e a microeconomia que
faz com que as coisas cheguem às casas das pessoas". "Dizem que o Lula
só fala de pobre. Mas os ricos não precisam do Estado, quem precisa do
Estado é a parte mais pobre."
O presidente também afirmou ter feito do Brasil "um País de economia
capitalista". "Não era antes porque era um País que não tinha
consumidores, não tinha crédito, nem financiamento. Um país capitalista
que não tem capital é o que?", questionou. "Hoje, só o Banco do Brasil
tem mais crédito que todo o País tinha em 2003."
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