O pronunciamento na cerimônia de posse do Governador Jaques
Wagner, realizado na Assembleia Legislativa da Bahia, repetiu o velho
tema dos novos tempos de “revolução democrática” na política baiana. De
acordo com o mandatário baiano, mudou “a concepção do que é governar”.
Para tanto, ele diz ter consultado o “caleidoscópio baiano”, de
empresários, movimentos populares e entes públicos. “Saímos do
cartãozinho de quem indicou para os editais de licitação”, afirmou.
Wagner também ressaltou os feitos conquistados pelos seus programas
sociais, como o Água Para Todos, que beneficiou 2,8 milhões de pessoas, o
Luz Para Todos, com 400 mil usuários, o programa de alfabetização de
adultos TOPA, com 751 mil formados, além de 280 mil novos postos de
emprego criados. “Batemos o recorde de, em quatro anos, fazer o que não
foi feito em doze”, lembrou. O governador também falou em obras como a
ferrovia Oeste-Leste, que ele afirma que estará pronta até o final de
2013, junto com o Porto Sul. Ele também se comprometeu a tirar do papel o
sonho da ponte Salvador-Itaparica.
Ao estabelecer as metas para o seu segundo mandato, o governador
Jaques Wagner elegeu em seu discurso de posse a segurança pública como
um dos destaques na futura gestão. Assim como faz a publicidade
oficial, o líder baiano apontou o crack como a principal causa do
crescimento nos índices de criminalidade. “Essa perversa epidemia é um
grande problema de saúde pública. Inicialmente vamos adaptar dois
hospitais do Estado para atender aos dependentes químicos”, garantiu.
Wagner também se comprometeu a criar uma superintendência para a
prevenção e o acolhimento aos usuários de drogas. “A segurança pública é
um dos nossos maiores desafio nos próximos quatro anos”, afirmou.
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